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Assessoria de Imprensa, 27/05/2020

A edição nº 44 do Boletim do Coronavírus, dessa quarta-feira (27/05), destaca, entre as notícias e ações de combate à pandemia, publicadas nos principais veículos da imprensa internacional, que o coronavírus usa a mesma estratégia que o HIV para escapar da resposta imune do organismo, segundo estudo chinês. A pesquisa foi divulgada pelo South China Morning Post e ressalta que ambos os vírus removem moléculas marcadoras da superfície da célula infectada, que são usadas pelo sistema imunológico para identificar invasores. Outros tipos de coronavírus, como o SARS, não fazem uso dessa função. A descoberta ajuda a explicar os casos em que a COVID-19 parece estar causando infecções crônicas, além de reforçar a previsão de que o vírus pode permanecer em circulação durante muito tempo.

O sul-coreano The Korea Herald apresenta adesivos de monitoramento corporal para COVID-19 desenvolvidos pela empresa de tecnologia ULike Korea. O produto pode detectar temperatura, pulso, nível de atividade física e localização em tempo real, oferecendo relatórios e avisos ao seu usuário. O adesivo também pode ser útil para fiscalizar e auxiliar indivíduos que estejam sob quarentena ou isolamento obrigatório, oferecendo a possibilidade de mandar avisos por um aplicativo de smartphone caso a pessoa se desloque para além de um perímetro predeterminado.

Os esgotos são sentinelas sanitárias contra o coronavírus? O portal do jornal francês Le Monde responde que o coronavírus atual é excretado nas fezes, as amostras colhidas nas estações de tratamento permitem detectar seu genoma ali, mesmo que sua carga viral não seja conhecida nesta fase. Essas análises podem possibilitar o acompanhamento de perto da dinâmica da epidemia nas cidades onde a pesquisa é realizada e alertar as autoridades de saúde desde o início.

Tanto na França quanto na Itália o uso hidroxicloroquina não é mais permitido. A agência italiana de notícias Ansa, por exemplo, veiculou que a Agência Italiana de Remédios (Aifa) suspendeu ontem (26/05) a autorização do uso da hidroxicloroquina no tratamento de pacientes que contraíram o novo coronavírus (Sars-CoV-2). A droga só poderá ser usada no âmbito de estudos clínicos conduzidos em hospitais ou em domicílio. Segundo a Aifa, a medida foi tomada por conta das novas evidências clínicas sobre a utilização da hidroxicloroquina, incluindo um aumento do risco de reações adversas ante “benefícios escassos ou ausentes”, e que os medicamentos experimentais indicados são monitorados constantemente.

O boletim ainda traz informações de outros países como Espanha, Estados Unidos, Japão e Reino Unido.

Confira aqui a edição completa do Boletim do Coronavírus.


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