Assessoria de Imprensa, 13/06/2020
O Boletim do Coronavírus, produzido pelo Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP), traz na edição deste sábado (13/06) um apanhado geral das principais notícias do dia sobre a pandemia da COVID-19.
O periódico espanhol El País destaca um novo foco de contágio do vírus surgido no hospital de Basurto, em Bilbao, que já contabiliza 37 infectados entre profissionais da saúde, pacientes e visitantes. Também na região do País Basco, outros dois clusters foram identificados em hospitais: são sete casos confirmados e um óbito relacionados ao hospital de Txagorritxu, na cidade de Vitória, e quatro funcionários contaminados no hospital Aita Menni, em Gipuzkoa.
Os casos no hospital Aita Menni são assintomáticos e só foram detectados em razão de uma pesquisa epidemiológica que realizou testes em todos os trabalhadores do local.
O jornal norte-americano The New York Times noticia que estudos realizados por cientistas da Scripps Research, na Flórida, mostraram - pelo menos no ambiente estritamente controlado de uma cultura celular de laboratório - que os vírus portadores dessa mutação específica (a D614G) infectam mais células e são mais resistentes do que aqueles sem ela.
Não há evidências de que seja mais mortal ou prejudicial, e as diferenças observadas em uma cultura de células não necessariamente significam que é mais contagiosa, disseram eles.
O The Japan Times, no Japão, publica que a cidade de Pequim baniu o turismo e eventos esportivos depois do surgimento de um cluster de infecções no mercado de carnes Xinfadi, um dos principais da capital. Todos os seis pacientes confirmadamente infectados pela COVID-19 identificados na última sexta-feira, dia 12, haviam transitado no mercado.
Como parte dos esforços de rastreamento de contatos, 517 pessoas foram testadas no local, das quais 45 obtiveram resultados positivos para o novo coronavírus, embora nenhuma apresentasse sintomas típicos da doença.
E a BBC, de Londres, traz a informação de que, na próxima segunda-feira (15) lojas não essenciais na Inglaterra poderão reabrir pela primeira vez desde que o bloqueio por coronavírus foi imposto. Isso inclui varejistas que oferecem roupas, brinquedos, livros, móveis e eletrônicos. Para muitas pessoas presas em ambientes fechados por semanas, será uma mudança de cenário bem-vinda.
Mas com centenas de milhares de casos confirmados de coronavírus no Reino Unido, as compras não serão como eram antes de 23 de março. As lojas terão uma aparência muito diferente, com marcações de 2 metros e flechas no chão nos supermercados, mostrando aos clientes a distância que eles precisam ficar e qual o caminho a percorrer.
As pessoas também serão solicitadas a manter uma distância definida entre si nas escadas rolantes. Apenas uma pessoa de cada vez poderá usar um elevador na loja de departamentos, a menos que morem na mesma casa. Haverá estações de higienização das mãos e as pessoas serão incentivadas a usar gel para as mãos quando entrarem na loja.
Clique aqui e confira, na íntegra, a edição 59 do Boletim do Coronavírus.
