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Assessoria de Imprensa

O coordenador da pós-graduação da Escola de Gestão e Contas do Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP), André Galindo da Costa, defendeu na sexta-feira (10/07) sua tese de doutorado em Economia pelo Programa de Integração da América Latina da Universidade de São Paulo (Prolam/USP). A defesa aconteceu por videoconferência pela plataforma Google Meets.

A tese “A agenda da dívida externa no início do século XXI: estudo dos casos da Argentina, Brasil e Equador” contou com a orientação da Dra. Ursula Dias Peres, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP, que também presidiu a banca. Também participaram da mesa o Dr. Paulo Kliass, da Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia do Instituto de Pesquisa Economia Aplicada (Ipea), a Dra. Tatiana Berringer de Assumpção, do Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal do ABC, a Dra. Elizabeth Balbachevsky, do Departamento de Ciência Política da USP, e o Dr. Wagner Iglecias, do Prolam/USP.

 

 
Em sua tese, André Galindo buscou identificar qual a influência que as escolas da Ortodoxia Econômica e do Neoestruturalismo, modelos teóricos utilizados para a pesquisa, exerceram sobre a agenda da dívida externa da Argentina, Brasil e Equador no início do século XXI. O objetivo geral do trabalho foi identificar em cada país qual das duas teorias manifestou-se de forma mais acentuada. A hipótese apresentada foi que ocorreu a manifestação empírica de um pressuposto das duas teorias econômicas concorrentes dos casos estudados.


 
“Tentei apresentar como a categoria é importante para a compreensão da América Latina e como se deu o desenvolvimento da dívida externa latino americana, apresentando em um primeiro momento como essa dívida externa se consolida a partir das guerras de independência que ocorreram desde o final do século XVIII e durante o século XIX”, afirmou André.


 
Paulo Kliass foi o primeiro da banca a comentar: “O fato da tese do André ser justamente ancorada num espaço multidisciplinar oferece para ele - e para nós - a oportunidade de observar o fenômeno econômico como multifacetado. Quer dizer, você não consegue explicar a Economia se não pensar a História, a Filosofia, a Geopolítica, a Sociologia, a Política stricto sensu. Fiquei muito satisfeito”, comentou Kliass.


 
Tatiana Berringer questionou a falta de posicionamento de Galindo em relação ao debate político e intelectual sobre os governos da Onda Rosa. Berringer teceu comentários acerca dos três casos trazidos na pesquisa e sobre como a diferença entre eles não é apenas como trataram a dívida externa, mas sua inserção de fato no cenário internacional. “É possível caracterizar se seguiram ou não essa agenda (da Economia Ortodoxa e do Neoestruturalismo) analisando apenas a política econômica e o tratamento da dívida externa?”, pontuou.


 
Elizabeth Balbachevsky elogiou a redação do aluno e recomendou a produção de um livro a partir da reconstituição histórica feita por ele. Já Wagner Iglecias elogiou o comprometimento e a evolução de André durante todo o projeto, e o desafiou, em suas palavras, afirmando que se atreveria a dizer que “a dívida externa é uma questão estrutural para a própria formação da América Latina antes mesmo de sua divisão em Estados”.


 
André Galindo esclareceu todos os comentários e questionamentos da mesa acerca de sua tese. Após deliberação, a banca anunciou a aprovação do aluno como Doutor.


Comentários

0 # Laércio Fco Borges 13-07-2020 22:30
Parabéns Doutor André, o mundo precisa de pessoas como você.
0 # Escola de Contas 28-07-2020 16:52
Boa tarde, Laércio

A Escola agradece suas palavras de consideração ao coordenador Dr. André Galindo.

Atenciosamente,

Escola de Gestão e Contas

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