Um estudo publicado na revista científica Nature conseguiu identificar 21 remédios usados para tratamentos das mais diferentes doenças, que conseguem impedir a replicação do Sars-CoV-2 no corpo humano. A informação, divulgada pela agência de notícias italiana ANSA, é um dos destaques da edição 96 do Boletim do Coronavírus, editado pelo Tribunal de Contas do Município de São Paulo.
Os pesquisadores apontaram, também, bons resultados em quatro drogas que foram aplicadas juntamente com o antiviral remdesivir – que vem tendo bons resultados em testes clínicos de hospitais de vários países. São elas a clofazimina, usada no tratamento da hanseníase, hanfangchin A, que tem como princípio ativo a tetrandina e que combate doenças como cirrose hepática; apilimod, utilizada para doenças autoimunes e em testes contra o câncer; e ONO 5334, testada para artrite reumatoide. Essas 21 substâncias vão continuar sendo estudadas e testadas em modelos de pequenos animais e minipulmões desenvolvidos em laboratório, imitando o tecido pulmonar real.
O jornal americano The New York Times informa que uma vacina em estágio avançado de testes deve inscrever 30 mil pessoas saudáveis em cerca de 89 locais dos Estados Unidos. Metade receberá duas doses da vacina, com 28 dias de intervalo, e metade receberá duas doses de um placebo de água salgada. Nem os voluntários nem a equipe médica que administra as injeções saberão quem está recebendo a vacina real. Os pesquisadores irão monitorar os indivíduos, procurando efeitos colaterais e esperando para ver se um número significativamente menor de pessoas vacinadas contrai a Covid-19, indicando que a vacina funciona. Testes anteriores da imunização mostraram que ela gerava uma forte resposta imune, com efeitos colaterais menores e transitórios.
Do Japão vem informações, pelo diário local The Japan Times, sobre a primeira pesquisa nacional de saúde mental relacionada ao novo coronavírus, a ser realizada pelo governo do país. O estudo com 10 mil participantes pretende avaliar se o isolamento social e o fechamento de comércios levaram a um aumento nos casos de depressão e outros transtornos mentais à população. As autoridades identificaram aumento considerável do número de consultas psicológicas devido a “sofrimento profundo”, ansiedade e dificuldade para dormir.
