Assessoria de Imprensa, 22/07/2020
O diário britânico The Guardian divulga preocupação dos cientistas com mutação do Sars-Cov-2 para uma forma mais transmissível e perigosa, que piore ainda mais a crise global da saúde. A notícia é um dos destaques da edição 92 do Boletim do Coronavírus, editado pelo Tribunal de Contas do Município de São Paulo.
Os pesquisadores analisaram cerca de 13 mil amostras do vírus na Grã-Bretanha desde meados de março e descobriram que novas mutações aparecem aproximadamente duas vezes por mês. A taxa de mutações é importante porque quanto mais rápido um vírus sofre mutação, mais rápido ele muda o comportamento. Um vírus que evolui rapidamente pode ser mais difícil de desenvolver uma vacina, porque, no momento em que foi desenvolvida, as partes do vírus contra as quais o sistema imunológico ataca podem ter mudado. À medida que os cientistas aprendem mais sobre a composição genética dos coronavírus, reúnem informações valiosas sobre como o vírus sofre mutação e adquire resistência a medicamentos e vacinas.
O governo do Japão aprovou, nesta terça-feira, 21 de julho, o uso do remédio dexametasona no tratamento de pacientes com Covid-19 no país. A informação é manchete do jornal local The Japan Times. Um estudo realizado pela Universidade de Oxford comprovou a eficácia da droga na redução da taxa de mortalidade entre pacientes com manifestações severas do novo coronavírus. É o segundo medicamento autorizado para o combate à doença, após a aprovação do antiviral remdesivir.
O jornal americano The New York Times divulga que o governo Donald Trump anunciou o contrato de quase 2 bilhões de dólares com a gigante farmacêutica Pfizer e uma pequena empresa alemã de biotecnologia para o fornecimento de até 600 milhões de doses de uma vacina contra a Covid-19. Com o acordo, os americanos receberiam a vacina gratuitamente. As empresas estão a caminho de fabricar as primeiras 100 milhões de doses até dezembro.
O Boletim do Coronavírus, divulgado diariamente, repercute notícias sobre a pandemia publicadas nos principais veículos de comunicação internacionais.
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